Ad Lair Campos
Terminou ontem sábado (30), mais uma edição dos jogos tradicionais indígenas no sul do Pará, a primeira edição realizada na aldeia Gorotire, tribo Kayapó no município de Cumaru do Norte, um evento realizado pela ANGROKRERE Associação de defesa dos povos indígenas Kayapó, com o apoio logístico e cultural da prefeitura local. Competindo de igual pra igual, às aldeias e grupos participantes fizeram bonito. As provas foram realizadas, numa arena montada dentro da própria aldeia, com exceção, as modalidades de natação e canoagem, que foram realizadas nas aguas do Rio Fresco.
Terminou ontem sábado (30), mais uma edição dos jogos tradicionais indígenas no sul do Pará, a primeira edição realizada na aldeia Gorotire, tribo Kayapó no município de Cumaru do Norte, um evento realizado pela ANGROKRERE Associação de defesa dos povos indígenas Kayapó, com o apoio logístico e cultural da prefeitura local. Competindo de igual pra igual, às aldeias e grupos participantes fizeram bonito. As provas foram realizadas, numa arena montada dentro da própria aldeia, com exceção, as modalidades de natação e canoagem, que foram realizadas nas aguas do Rio Fresco.
Como toda competição ha um vencedor, assim ficou o resultado final dos jogos; na modalidade Arco e Flecha, quem levou a melhor foi o Índio KOPTERE da Aldeia TUREDJAM (Tucumã). Na prova cabo de Guerra teve como campeão no masculino o grupo KARIKÁ da aldeia anfitriã Gorotire (Cumaru) e no feminino a aldeia KÔKÔKUÊDJA (Ourilândia) foi à campeã. Na canoagem, os vencedores foram os índios NGYREKÃ e MOTERE do grupo Kayapó, aldeia Gorotire. Na natação os campeões foram KAÊRE pelo masculino e NGRENHME pelo feminino. Já na corrida de 100 m, masculino, NENINGÔ do grupo PIJAPOKTIKÔ (Gorotire), foi o 3º colocado, em 2º ficou o índio Davi da aldeia KÔKÔKUÊDJA (Ourilândia), e o índio OYÔ do grupo dos estudantes, aldeia Gorotire, conquistou o 1º lugar. A corrida de 100 m, Feminino ficou assim; em 3º a índia NHAKRUNHTI da aldeia TEKREJAROTIRE (Pau-D’arco), em 2º YKAREKY da KÔKÔKUÊDJA (Ourilândia), e em 1º a BEKWYNHKARO da aldeia TEKREJAROTIRE (Pau-D’arco). Nos 5000 m, masculino o 3º lugar ficou com o índio DOURADO da aldeia KRÃNH’AMPARI (Santana), o 2º colocado foi BEPJÊK do grupo Pará, da aldeia Gorotire (Cumaru) e o campeão desta modalidade foi MOTURE da aldeia KÔKÔKUÊDJA (Ourilândia). Os 5.000 m, feminino teve a índia NGRENHTOTI do grupo TEPORE aldeia Gorotire (Cumaru), em 3º lugar, em 2º IREKENHTI da aldeia TEKREJAROTIRE (Pau-D’arco) e a campeã da modalidade foi à índia NHAKRÁJTI do grupo PIJAPOKTIKÔ aldeia Gorotire (Cumaru). No vôlei só os times masculino competiu e os campeões foram da aldeia KÔKÔKUÊDJA (Ourilândia). No futebol feminino a aldeia campeã foi TEKREJAROTIRE (Pau-D’arco). Já no masculino, apresentando um futebol arte, o grupo dos RENEGADOS da aldeia Gorotire (Cumaru), levou a melhor sagrando-se campeão da modalidade, um evento excepcional, onde quem realmente ganhou foi o povo Kayapó, que mostrou união em cada etapa da festa.
Foram oito dias de competições, o que muitos pensaram ser um confronto direto se tornou numa grande festa de confraternização entre os povos. A cada grito, a cada dança, a cada musica entoada, a cada apresentação, via-se o brilho no olhar de cada componente, demonstrando a alegria e a satisfação de revelar ao mundo a cultura Kayapó. O cantar dos pássaros, os gritos dos animais silvestres no alto da montanha, sai de cena, para dar lugar a uma explosão de alegria, formando um intenso brado, fazendo ecoar ao pé da serra, um sinal afirmativo de que aqui em meio à floresta amazônica, vivem seres humanos, com costumes diferentes, mas que na sua essência é gente como a gente, gente que vive em harmonia com a natureza.
Foram oito dias de competições, o que muitos pensaram ser um confronto direto se tornou numa grande festa de confraternização entre os povos. A cada grito, a cada dança, a cada musica entoada, a cada apresentação, via-se o brilho no olhar de cada componente, demonstrando a alegria e a satisfação de revelar ao mundo a cultura Kayapó. O cantar dos pássaros, os gritos dos animais silvestres no alto da montanha, sai de cena, para dar lugar a uma explosão de alegria, formando um intenso brado, fazendo ecoar ao pé da serra, um sinal afirmativo de que aqui em meio à floresta amazônica, vivem seres humanos, com costumes diferentes, mas que na sua essência é gente como a gente, gente que vive em harmonia com a natureza.