sábado, 6 de agosto de 2011

FRENTES FAZEM A DEFESA DA AMAZÔNIA

O pré lançamento das frentes parlamentares nacional pela criação dos
estados do Carajás e Tapajós, na Câmara dos Deputados, em Brasília,
nesta quinta-feira (04.08), na defesa da Amazônia e da redivisão
territorial da região como um projeto de desenvolvimento sustentável
para o Brasil. "É integrar para não entregar", disse o deputado
Govannni Queiroz (PDT-PA), líder do PDT e do movimento pró emancipação
de Carajás. A criação dos dois novos estados, segundo o deputado,
permite ao país redefinir a geopolítica e o pacto federativo.

O ato reuniu mais de 100 pessoas, entre elas deputados federais,
estaduais, vereadores e prefeitos das regiões de Carajás e de Tapajós,
além de parlamentares federais de outros estados e de partidos
diferentes que apóiam a emancipação. As duas frentes, que já contam
com sete deputados federais e 16 estaduais, participaram hoje da
audiência pública convocada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
para definir as regras do plebiscito marcado para 11 de dezembro.
Ainda em agosto o Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se o
plebiscito será realizado em todo o Pará ou apenas nas regiões que
pleiteiam autonomia.
Os dirigentes do movimento enfatizaram a importância do
desmembramento para desenvolver o Novo Pará, Carajás e Tapajós, mas
ressaltaram as vantagens da emancipação como projeto nacional para
corrigir os enormes vazios de governança numa região sensível para o
Brasil, como a Amazônia _ que representa 52% do território nacional,
concentra incalculáveis recursos naturais e é alvo permanente de
cobiça internacional.
O deputado Lira Maia (DEM) afirmou que o plebiscito vai escrever "a
nova história do Brasil" e refutou as interpretações em torno do
separatismo. "Não é para dividir nem separar. É criar", disse o
deputado, ao se referir á oportunidade de o país redefinir o pacto
federativo. Ele acha que a criação dos dois novos estados fortalecerá
o desenvolvimento do Brasil e lembrou que o pré lançamento das frentes
na Câmara tem a finalidade de envolver o Congresso no debate num tema
que terá sua terceira etapa (a edição do decreto de criação) decidida
entre senadores e deputados. Depois, caberá à Presidência da República
sancionar o projeto de criação.
O deputado Wandenkolk Gonçalves (PSDB) afirmou que os líderes
favoráveis á emancipação de Carajás e de Tapajós ganharam a mais
difícil batalha, que foi o plebiscito, e lembrou que é hora de superar
divergências e _ assim que forem definidas as regras pelo TSE e a lei
permitir _ fazer uma ampla campanha de esclarecimento da população.
"Nos próximos 100 anos não teremos outra oportunidade", disse.
Wandenkolk Gonçalves explicou que hora de desmistificar a versão _
espalhadas pelos que são contra _ de que o PSDB é contra a
emancipação. Ele afirmou que não tem sido fácil ao governador do Pará,
Simão Jatene, do PSDB, se manter neutro e lembrou que o núcleo do
governo estadual há deputados que são contra a emancipação, há também
aqueles que são radicalmente a favor, como o deputado federal
licenciado Asdrúbal Bentes (PMDB), atual secretário de Pesca, também
presente ao ato de ontem.

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